No futuro as nossas vidas poderão ser totalmente regidas pelas redes sociais e tecnologia. Pelo menos é o que a Ericsson aposta neste vídeo.
Ao sair do escritório é deixado um recado na rede social que interage com a sua casa “saindo do trabalho. Estarei em casa em 45 minutos. Sophia vem jantar às 20h”. Logo em seguida o sistema de automação da casa é ativado. O fogão, o forno e o micro-ondas já começam a entrar em ação para deixar o jantar pronto, enquanto o aspirador faz uma limpeza na sala. No caminho de casa Sophia cancela o jantar. Do carro é enviado um recado que desativa os eletrodomésticos e prepara uma recepção para o dono da casa, que agora chegará sozinho, com direito a lareira acessa, comida pronta e até jogo de futebol na TV.
Esta tecnologia que torna isso possível já está disponível no mercado.
Já pensou em viver assim: em total interação com a sua casa?
Quando recebi o pedido de um projeto para a Praça do Estudante sabia que não seria um assunto comum. Tratava-se da renovação de um espaço bastante visível, ponto de passagem para boa parte da população da nossa cidade. De modo geral, projetar espaços públicos não é uma tarefa simples. Cada indivíduo percebe a cidade e faz uso dela de um modo distinto. Além disso, um projeto é sempre uma visão particular sobre algum tema. Esse foi o maior desafio ao elaborar uma proposta para a Praça do Estudante: como aliar nossa visão particular de cidade e de espaço público à visão de toda uma sociedade com valores possivelmente divergentes?
Decidimos pensar numa cidade que tem orgulho de seu passado, mas que olha para o futuro em busca de novas formas de expressão. O projeto é assinado pela minha empresa, Thiago Mondini Arquitetura, e a equipe de trabalho foi composta por mim, Thiago Mondini, arquiteto, a arquiteta Carolina Nunes como co-autora e os estagiários nos dando suporte.
Antes de tudo tínhamos que lidar com a existência da estação elevatória, que muitos confundem com uma estação de tratamento. Na verdade não há tratamento nenhum ali. Trata-se de um sistema de bombeamento para que o esgoto chegue até a estação, que fica no bairro Fortaleza. Transformamos essa elevatória em uma escultura, utilizando chapas em aço patinável (espécie de aço que cria uma camada de óxido na superfície) inclinadas em diferentes ângulos. Entre essas chapas ainda crescerão trepadeiras. O conjunto vai virar um bonito jardim vertical.
Precisávamos ligar de alguma forma essa estrutura à estátua do estudante, que dá nome à praça. A partir dessa necessidade, começamos a traçar linhas conectando a elevatória aos principais pontos do local: a estátua, as faixas de pedestres, as árvores existentes, entre outros. No final, tínhamos em nossas mãos um papel cheio de linhas retas e gostamos da possibilidade de utilizá-las para valorizar os elementos. Também achamos importante preservar alguns caminhos. Então mantivemos uma ligação entre as duas faixas de pedestre da rua Almirante Tamandaré, criando uma espécie de passeio elevado em concreto. Também mantivemos uma ligação direta entre as extremidades da praça (ela é triangular) e o centro, de modo que se possa chegar a qualquer lugar a partir de qualquer ponto. Isso evita a má utilização dos espaços e motiva o público a passear pelo local.
As linhas retas formaram superfícies que poderiam virar canteiros, gramados ou áreas pavimentadas. Então começamos o processo de escolha de materiais e soluções. Para a vegetação, queríamos espécies predominantemente nativas, para valorizar a flora local. Infelizmente não foi possível trabalhar somente com essas espécies, pois temos também que lidar com o que está disponível nos viveiros. Mas conseguimos utilizar plantas frutíferas (araçá, pitanga e physalis) e aromáticas (jasmins). Ou seja, as pessoas não vão apenas vivenciar a praça pelo olhar, mas também pelo paladar e pelo olfato. Para as muretas, com suas linhas retas, queríamos um material rústico, como forma de criar um contraste entre a precisão da linha e a imprecisão da sua construção. Optamos por pedras brutas, extraídas de pedreiras locais, assentadas sobre camadas de cimento sem acabamento. O cimento que escorreu entre as pedras não foi removido e permanece como uma marca ou memória de sua execução. Nos pisos, utilizamos paver drenante, que é um tipo de bloco de concreto que não impermeabiliza as superfícies - portanto temos uma praça quase totalmente permeável à água. Isso, além de evitar a formação de poças, também ameniza possíveis enxurradas, pois a água é absorvida pelo piso antes de chegar à rua. Algumas áreas foram mantidas com areia, a pedido da prefeitura. São áreas destinadas ao playground e aos equipamentos de exercício.
Um pergolado foi projetado para garantir um espaço de sombra nessa cidade tão quente e carente de espaços em que se possa sentar ao ar livre sem que o sol nos castigue no verão. Sobre ele crescerão jasmins e uma bougainvillea (primavera). Dispusemos bancos em concreto e algumas pedras grandes, brutas, que também podem ser usadas como bancos. Boa parte das muretas também foi projetada numa altura que é conveniente para que uma pessoa possa sentar-se com conforto. Desta forma, é possível usar a praça das mais variadas formas.
Enfim, como já dissemos, queríamos uma praça que olhasse para o futuro e evitasse repetir a fórmula baseada na arquitetura tradicional germânica, mas queríamos também uma praça que fosse humana e acolhesse a população. Acreditamos no espaço público como manifestação da cultura de uma sociedade e procuramos dar à cidade o que acreditamos ser o melhor para aquele espaço numa linguagem coerente com o momento em que vivemos, dentro das limitações físicas e financeiras a que todo projeto precisa se adequar. Esperamos que essa praça inspire intervenções em outros pontos da cidade, para que nossos espaços públicos sejam cada vez mais utilizados por seus verdadeiros donos: todos nós.
Texto por: Thiago Mondini
Thiago Mondini, arquiteto e urbanista natural de Blumenau, atua na cidade desde 2007. Seu escritório desenvolve projetos arquitetônicos, de interiores e urbanísticos. Conhecido por preferir idéias que sejam fora do comum e por suas atividades ligadas às artes (também é pianista), tem como principal característica a busca por soluções que dêem personalidade a seus projetos.
Ter um cãozinho de estimação é tudo de bom. Afinal de contas ele nos faz companhia, é divertido e nos protege. Mas, se você mora em apartamento não é todo tipo de cão que poderá criar. Para evitar problemas futuros, prefira os cachorros que não sejam tão agitados e, principalmente, os de pequeno porte.
Listamos aqui os 10 cães mais indicados para serem criados em apartamentos:
1 - Yorkshire Terrier
Esses cães podem facilmente se exercitar dentro de casa, mas fica mais fácil fazer esses exercícios em forma de brincadeiras. Pelo seu charme, inteligência e pequeno porte, eles podem facilmente viver em locais de pequeno espaço; porém, dar uma volta na rua com o seu Yorkshire não faria mal algum.
2 - Manchester Terrier Toy Muitas vezes ele é confundido com o Pinscher. É muito ligado a seu dono e não gosta nem um pouco do frio, preferindo assim ficar bem aconchegado no seu lar. Essas características, aliadas ao seu pequeno porte, fazem com que o Manchester Terrier Toy seja considerado ótimo para apartamento.
3 - Cão de Crista Chinês Além de adorar a presença de sua família, ele agradece todo o carinho prestado. É muito gentil com outros cães, pets e também com as pessoas. Para se exercitar, uma caminhada em volta do prédio já está de bom tamanho, menos no frio. A falta de pelos afeta um pouco a resistência à baixas e altas temperaturas. Por isso, roupinhas são bem aceitas durante aquele friozinho.
4 - Shih Tzu O corajoso Shih Tzu é o cão de colo perfeito para uma companhia integral. Ele necessita de exercícios, mesmo que seja em forma de brincadeiras ou uma caminhada rápida no seu bairro. Essa raça não foi projetada para viver fora de casa e adora um canto quentinho para suas sonecas.
5 - Lhasa Apso
Mesmo com a aparência de um cão de colo, o Lhasa Apso tem caráter muito forte. É bem independente, teimoso e corajoso. Embora seja ansioso para traquinagens ou brincadeiras, pode se exercitar dentro do apartamento com facilidade. Por essas características, o Lhasa Apso é muito recomendado para quem mora em apartamentos. &nnbsp;
6 - Boston Terrier O Boston Terrier tem uma educação incrível para viver em apartamentos. Porém, fique de olhos abertos. Quando tem uma oportunidade, ele adora fazer uma bagunça. Somente uma caminhada pode preencher a sua cota de exercícios diários. A única intolerância desses animais é quanto ao calor. Alguns tendem a latir muito, mas se ensinados desde filhotes, podem viver pacificamente em um ambiente pequeno.
7 - Buldogue O Buldogue está entre os cães mais dóceis e fofos do mundo. Eles apreciam um dia fora de casa, mas não toleram o tempo úmido. Então, em caso de muitas nuvens no céu, é melhor deixá-lo quietinho no seu canto. Mesmo com vontade de sair de casa, o Buldogue não aguenta andar muito e nem saltar. Em casa, a melhor brincadeira seria carinhos e muitos apertões.
8 - Cavalier King Charles Spaniel (English Toy Spaniel) Considerado um dos cães mais fofos do mundo, ele é o perfeito cão de colo, e adora o ócio. Mas, de vez em quando é bom fazer um pouco de exercício, mesmo que seja uma rápida caminhada.
9 - Basset Hound
O Basset Hound é um dos mais cães mais fáceis de lidar. Ele necessita de exercícios diários para manter a forma, mas se satisfaz com uma rápida caminhada. E enquanto todos estão loucos pela rotina do dia-a-dia, o Basset prefere estar relaxado o tempo todo, passando um pouco dessa calma.
10 - Pequinês Pequeno, fofinho e engraçado, ele pode facilmente se exercitar dentro de casa. É muito sensível ao calor, por isso prefere o clima ameno dentro de sua residência. Aparelhos de ar-condicionado são muito bem-vindos. Adora tirar uma soneca e estar junto ao seu dono. É muito carinhoso. Por estas razões, o Pequinês pode ser a melhor escolha para quem quer morar com um grande amigo em um apartamento. Fonte: Petmag
Conheça o projeto criado pelo empreendedor e fundador do site treehugger.com, Graham Hill, onde ele tenta criar o apartamento ideal para se viver em Nova York – com pouco espaço, mas que oferece beleza e funcionalidade. A primeira impressão que se tem do ambiente é a de um estúdio, mas todo o apartamento se molda conforme a necessidade do momento. Ao todo são 8 cômodos. Se abrir a estante você transforma a sala de estar e o escritório no quarto. Atrás de uma parede deslizável podemos encontrar um closet e um quarto para hóspedes com beliches. Abrindo o closet você encontrará dez cadeiras empilháveis, que colocando-as ao redor da mesa de jantar montável, você transforma, o que antes era a sala de estar e depois o quarto, em uma bela e confortável sala de jantar.
Gostou? Confira o vídeo com as dicas incríveis de Hill: